Sabe, depois de discutir sobre um assunto do qual eu decididamente não quero e não vou postar com a minha mãe, eu pensei em uma coisa que é óbvia, mas a qual vale a pena escrever.
Tá ligado aqueles momentos em que você fica pensando sobre o que você tem e comparando ao que outras pessoas tem? E aqueles momentos em que você fica comparando o que os outros tem ao que você tem, mesmo que você NÃO SAIBA O QUE ELES TEM? Tipo: "Ai, minha bunda é quadrada. Será que a bunda do Stephen King é quadrada?". Aquele momento chato e inútil em que ficamos pensando e nos perguntando sobre como é a vida de outras pessoas, e comparando essas vida às nossas. Um momento desperdiçado. Um momento no qual poderíamos estar fazendo algo de importante e construtivo, no lugar de estarmos comparando nossa vida à vida fictícia de outros. Outro exemplo: "Cara, eu compro ovos marrons. Será que Da Vinci também comprava ovos marrons?". Qual é a utilidade disso?
Mesmo que o foco da reflexão da minha mãe não fosse esse, soltar frases assim é inútil. Mano, não tem necessidade. O fato da bunda do Stephen King ser quadrada vai influenciar a forma geométrica da minha bunda? O fato dos ovos que Da Vinci comprava serem marrons, vai influenciar os ovos que EU compro? NÃO! Não vai! A gente só pode mudar aquilo que a gente tem. Só podemos alterar aquilo que está no nosso alcance, e, ao invés de perdermos nosso tempo fazendo suposições e reflexões inúteis como essa, podemos aproveitar o nosso tempo fazendo com que o que é nosso melhore. Desenvolva. Pois aquilo que os outros têm ou deixam de ter, a menos que seja tirado de você (como é o caso de inúmeros exemplos), não vai influenciar na sua vida. Então pare, pense, planeje, desenvolva, reconstrua e evolua. É o melhor que você pode fazer por você mesmo.
Tchauzes.
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