segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Coisinhas Do Cotidiano

Achei legal fazer uma lista de coisas que odeio e outra de coisas que gosto. Aquelas coisinhas do dia-a-dia, que a gente vivencia sempre.

Eu odeio

- Pausar uma música no meio. Parece cortar uma mijada, é horrível;
- Aquela velha filha da puta que sempre faz questão de aparecer no ônibus não falando, mas BERRANDO no celular durante horas, simplesmente porque resolveu falar com a família inteira, inclusive com aqueles netinhos chatos que não sabem nem falar e faz perguntas como "VOCÊ TÁ CUMÊNO DIREITIN, FÍÍ? QUE BOM, AGORA DEXA EU FALÁ COM SEU IRMÃOZIN JOROELSON", ou aquela moça fofoqueira que faz a mesma coisa, como se as putarias dela e dos amigos/namorados dela fossem a coisa mais interessante e importante no mundo;
- Gente que tromba nos outros na baldeação do metrô e não pede desculpa;
- Aula de Estatística;
- Propagandas de TV/rádio;
- Gente que não dá seta quando vai fazer curva com o carro;
- Pais imbecis que levam o filho bebê pro cinema;
- Quando o sinal do roteador fica oscilando, deixa tudo lagado;
- Ficar trocando de música se não o modo "aleatório" do celular te faz ouvir a mesma música 6 vezes por dia;
- Gente que lê "50 Tons de Cinza" no metrô... Na verdade, odeio gente que lê isso, não importa onde;
- Tossir no meio de uma aula interessante (acontece mais do que deveria);
- Quando meu nariz entope;
- Cerveja quente;
- Quando interrompem uma aula foda pra falar idiotices;
- Quando vejo gente compartilhando posts do Ted Putão no Facebook (sério, quem gosta daquela página?);
- Quando penso que não importa o quão rico eu fique, nunca vou ser um Cavaleiro de Dragão; :C
- Andar no circular da USP lotado. Da última vez, eu não sei o que era, mas eu tive a sensação de que estavam apalpando a minha bunda;
- Quando a bateria do meu Nintendo DS acaba;
- Minha sinusite;
- Idiotas que passam com aquela tralha que chamam de carro tocando funk pro bairro inteiro ouvir.

Eu adoro

- Ouvir música, principalmente as do Voltaire (coloquei em negrito por falta de uma cor mais escura que o preto. HUE);
- Ler. Sou um leitor assíduo, se deixar leio até o livro que tá aberto na mão dos outros;
- Jogar no meu Xbox/DS/PC;
- Gente que leva uma trombada minha sem querer e responde "Sem problema" com um sorriso quando eu peço desculpa;
- Armas;
- Motos;
- Carros;
- Voltar pra casa com os amigos no metrô;
- Cerveja (muito);
- Boas/péssimas piadas;
- Meus fones de ouvido (fazem mais falta do que a gente pensa);
- Ficar acordado até tarde curtindo o silêncio da madrugada;
- Sentir o cheiro de fritura, por mais velho que o óleo esteja (engraçado, porque eu nem como fritura, quase);
- Steampunk;
- Por os pés em cima de alguma coisa quando estou sentado fora de casa pra sentir o vento gelado entre meus dedos (-q);
- Caminhar;
- Geografia (é tudo tão incrível) *O*;
- Ficar vendo todo tipo de bobagem ociosa e sem noção que me faz ficar grudado na frente do computador rindo feito bobo;
- Dormir;
- Café.

sábado, 17 de agosto de 2013

Mony

Cara, depois de tantas aulas relacionadas à economia, eu fico pensando que coisa interessantíssima é o dinheiro. "Ahh, claro, principalmente quando se ganha muito dele hã hã hã" Não nesse sentido, projeto de boçal. No sentido de "o que é o dinheiro" e "qual é a sua forma".

Veja, depois de analisar o que aprendi na faculdade, cheguei à conclusão possivelmente errônea de que o dinheiro é uma forma de estipular e atribuir um valor a determinado esforço que alguém dedica à sociedade. O que me faz pensar sobre isso é ver a evolução dos formatos nos quais o dinheiro aparece durante a historia das sociedades humanas: montinhos de sal (daí a palavra "salário"), conchas, pedras, produtos, trocas, moedas e metais preciosos, e o mais interessante, o cartão de crédito de hoje em dia. O que vemos? Vemos que o dinheiro não é algo material. Nas sociedades antigas em que se usava o dinheiro em forma de conchas, eu só precisaria ir até uma praia e eu estaria rico, mesmo que eu não trabalhasse e não oferecesse nenhum tipo de esforço para a sociedade, ou seja, aquelas conchas que eu teria em mãos não serviriam para nada além de desvalorizar a moeda da respectiva sociedade, então aquilo não serviria de nada. Então, o que é dinheiro? Dinheiro é a forma que sempre existiu de se fazer uma troca justa de parte de seu trabalho por um bem que é fruto do trabalho de outros. Ou seja, o serviço que eu faço pra sociedade tem determinado valor. Esse valor é transferido pra minha conta bancária como pagamento todo mês. Parte desse pagamento eu uso para comprar bens, e esses bens são fruto da produção, do trabalho de outras pessoas que recebem parte do valor do meu trabalho, uma parte suficiente para cobrir os custos de produção e dar margem de lucro ao produtor e ao mercador responsável pela venda do produto. Ou seja, parte do tempo que eu dediquei à manutenção de determinada sociedade vai acabar pagando parte do trabalho que outros trabalhadores dedicam procurando manter outra sociedade (a indústria, a loja, etc...) e todos nós mantemos a própria sociedade como um todo funcionando: trocando trabalho por trabalho. Afinal, não posso eu trocar um carro por uma quantidade equivalente de clipes de papel? Claro que posso. Se eu quiser o carro, os clipes de papel serão a minha maneira de trocar o carro pelo dinheiro, que aparecerá na forma de clipes de papel. Se eu quiser uma quantidade absurdamente grande de clipes de papel, eu posso dar um carro em troca deles, e estarei usando o carro como forma de pagamento, como dinheiro. Afinal, não são o carro e os clipes frutos do trabalho de determinadas pessoas? E eu não os adquiri através do trabalho que eu realizo para a sociedade? Então o que é dinheiro? Dinheiro, dinheiro, que tem tanto poder sobre todo mundo, que move a vida de muitas e muitas pessoas. O que é o interessantíssimo dinheiro?
É uma estipulação do valor e da importância que o trabalho de alguém tem para a sociedade, o que está relacionado à quantidade de "vagas" em determinado trabalho, à dificuldade da execução deste trabalho e a importância que tal trabalho tem dentro de determinada organização. Então o dinheiro é uma forma de dizer "Você fez determinada coisa, isso tem determinado valor, e com esse valor que é algo totalmente abstrato, você pode equiparar o valor atribuído a um bem que você compra de outra pessoa, cujo trabalho também equivale a determinado valor, e por aí vai..."

Então, o que é dinheiro? Uma cédula? Sim e não. Um cartão de crédito? Sim e não. Clipes de papel? Sim e não. Dinheiro é dinheiro. Dinheiro é um valor, uma ideia. Abstrato, imaterial, cheio de representações no mundo físico mas cheio do poder que as pessoas atribuem a ele. Podemos pensar no dinheiro como uma entidade? Talvez. Considerando tudo que eu disse, acho que sim, já que não é material, nem concreto mas exerce poder sobre o mundo, sim.
Dinheiro, a mais fascinante invenção da humanidade.