terça-feira, 17 de abril de 2012

Sacolinhas! Ui!


Pois é. Lembra da maracutaia das sacolinhas? O que acontece é o seguinte: antes, as sacolinhas de prástico (isso mesmo. PRÁSTICO) não eram vendidas de graça nem aqui nem no inferno. O preço que você pagava por elas já vinha embutido nos produtos do supermercado, ou seja, de graça, nem injeção na testa. Daí firmeza, sem motivo nenhum, todo mundo queria tirar as sacolinhas do mercado, porquê virou lei. Lei é o caralho, é porque dá mais lucro. Pensa comigo: os produtos de supermercado já estavam num preço ridiculamente alto, e o preço de produção deve ser ridiculamente baixo, então é só acrescentar mais uns muitos reais ai no preço de compra, que pronto, se tem um lucro absurdo. Daí resolvem tirar as sacolinhas. Por que? Porque, se  preço destas já estava embutido no produto, se eles as proibissem, e deixassem o produto no mesmo preço, o lucro ia pra estratosfera. Daí vieram com as "Sacolinhas ecologicamente corretas". 13 conto cada uma. O que acontece? Todo o povo burro pensa "Dããã... legal, sou um super-herói. Vou salvar o planeta com uma sacola que me custou um tiro no saco." Brilhante. Grana pra todo mundo.
Eu sinceramente fico triste com isso. É tão deprimente pensar que toda e qualquer ação do ser humano é movida a dinheiro. Pense bem: já sei que encheu o saco esse papo de preservar a água do planeta, ou de não jogar lixo na rua, mas essa porra toda não é suficiente. No ponto que a humanidade chegou, será que tem volta? Nenhuma ação da humanidade é movida por bem-querer. Nenhuma ação da humanidade é movida por carinho. Nenhuma ação da humanidade é movida por nada que não seja aqueles malditos pedacinhos verdes de papel, que podem levar o homem mais gentil e sensato se tornar o filho do Capeta. Sabe, agora eu quero mais é que tudo se foda. Já era. Acho que só o amor que tenho pela minha mão me impede de pegar um fuzil e sair atirando em todo mundo por aí.

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